sábado, 19 de março de 2011

O Discurso do Rei

Excelente filme. Não sei se merece ser o vencedor do oscar, sendo que não vi nenhum de seus concorrentes e também não achei o filme tão espetacular assim, mas é um excelente filme. Conta a história verídica de George, príncipe britanico que desde pequeno é gago e que por necessidade do ofício é obrigado a fazer vários discursos para o país. O filme é sua luta em relação a gagueira e o aumento de sua responsabilidade com a morte do rei e por problemas de seu outro irmão.

O que é a gagueira? Uma coisa inútil, não serve pra nada, só pra atrapalhar o ser humano. Deve ser igual ao soluço. Outra inutilidade sem explicação que vem e vai sozinho. Algumas pessoas soluçam por muito tempo sem saber como parar. Deve ser igual à gagueira, com o agravante que a gagueira não tem solução conhecida. Tem a parte física de querer falar e a boca não soltar o som e também a parte psicológica da insegurança. É uma coisa tão antiga e sem cura até hoje. É uma coisa muito curiosa.

Um dos maiores problemas do gago é o nervosismo e a insegurança. Quanto mais nervoso, menos sai a voz. Deve ser igual à impotencia do homem. Quanto mais ele ficar nervoso e se preocupar e fazer tudo certo, mas sai errado. Imagine a situação de uma pessoa que vai fazer o discurso em um estádio de futebol lotado. Imagine a pessoa que já tem medo de fazer discursos em público que gagueja um pouco por nervosismo.

As situações do filme mostram a luta interna contra o nervosismo e o problema de ser gago. E foi interpretado brilhantemente por Colin Firth, merecedor da estatueta do oscar. Ele passa credibilidade nas suas cenas. Mostra o quão frustrante deve ser o problema de querer falar e não conseguir.

Os outros atores também se saem muito bem como o Geoffrey Rush e Helena Bonham Carter, que faz a rainha Elizabeth.

Um comentário:

  1. Ainda não assisti esse filme, mas admiro o trabalho do Colin Firth.
    Big Beijos

    ResponderExcluir