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quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Sétimo
Sem spoilers, apenas alguns teasers.
Seqüência direta do livro Sete. Se dessem o nome de Sete parte 2 seria até mais propício. Quem pegar este livro antes vai ficar um pouco perdido por ler da metade. Mas como eu sabia que era seqüência, li primeiro o Sete.
No primeiro livro tem os sete vampiros que são reanimados em Amarração-RS, mas o vampiro Sétimo é rapidamente preso pelos outros vampiros por estes o temerem por ser o mais forte de todos. Durante todo o primeiro livro ele não participa muito da história. Neste, pelo título óbvio, ele é o personagem principal, mostrando o quão poderoso ele é.
O autor além das criações de personagens com poderes, que eu achei original de sua parte, inventa outras coisas para a sua mitologia. Do livro Sete, ele fez sete vampiros que além das características tradicionais como força física, rapidez e instintos animais, ele inventou poderes especiais fazendo parecer um grupo dos x-men.
Do livro Sétimo ele se aprofunda na história dos Tobia, humano legendário caçador de vampiros do século XIV. Todos os vampiros temem este humano. E a família dos Tobia foram ensinados com o passar dos tempos a história dos vampiros. Só que depois de 5 séculos, o Tobia atual ta totalmente destreinado e não é tão poderoso quanto seu ancestral. Logo tem que se preparar a combater aquilo que nunca viu, apenas leu. As descrições da história antiga da caça aos vampiros e do temor dos vampiros para com Tobia é muito bom. Faz ter orgulho dos humanos.
Outras descrições dos vampiros mostram que Vianco bebeu muito dos livros de Anne Rice fazendo alguns serem tão belos e irresistíveis que as vítimas simplesmente se entregam facilmente nas garras dos predadores atraídos por este fascínio, como as personagem de Alexia, Paola e o próprio Sétimo.
O autor se aprofundou mais um pouco também nas histórias de lobisomens através de Afonso, um vampiro que também é lobisomen e um dos sobreviventes do primeiro livro. Particularmente não gosto desta união de mitologias. O único filme que gostei da mistura foi Anjos da Noite – Underworld, onde mostra uma luta milenar entre as duas raças. Foi legal. Mas agora virou lugar comum e todas as histórias misturam os dois, de Crepúsculo às séries de TV de vampiros. O legal é fazer uma história juntando os dois e não fazer 100 histórias.
Mas estes livros ainda são melhores que a série Crepúsculo.
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Sete
Com a proliferação de histórias vampirísticas provenientes de sucessos comerciais como a série de filmes da saga crepúsculo, as pessoas já torcem o nariz para qualquer coisa que envolva a mitologia dos vampiros. Confesso que nunca fui um fã do gênero apesar de gostar de algumas histórias já feitas como as da Anne Rice.
O livro do André Vianco foi escrito antes do boom dos vampiros, então pelo menos tem uma idéia mais original e não a idéia de ter sido feito apenas pra ganhar dinheiro junto com os outros.
Um ponto positivo é de ter sido escrita por um brasileiro. Então ele envolve cidades brasileiras, principalmente de Santa Catarina e São Paulo. É muito mais agradável a leitura.
Quando escrito por estrangeiros, dos Estados Unidos, claro que eles ambientariam as histórias em cidades como New York ou Los Angeles e tratam os vampiros, como são imortais, vindos da Inglaterra, o velho continente. Gostei da idéia de Vianco fazer a mesma coisa com esta história dizendo que para nós o continente velho é Portugal. Então nada mais natural que a origem dos vampiros seja os portugueses.
Um diferencial desta história foi o fato de que cada vampiro, além de ser vampiro, tem um outro poder especial, como se fosse um mutante. Fez com que tivesse mais recursos para o desenrolar dos acontecimentos.
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Sangue Quente
É uma história de Zumbi.
Lendo este pequeno parágrafo acima, muitos que não gostam do tema não lerão o livro, uma pena, pois ele é muito mais do que isto. É uma metáfora do ser humano indo contra os desígnios da vida, sendo corajoso e enfrentando todos por aquilo que acredita. São aquelas coisas que a sociedade impõe, certos tipos de comportamento, do que voce tem que trabalhar, tem que se casar, ter filhos, pagar seus impostos, etc. E se alguém não fizesse nada do que lhe foi imposto, com seria visto?
Sempre que vemos uma história, seja no cinema ou nos livros, devemos nos abstrair e deixar a mente aberta a novas idéias, mesmo que não sejam aquelas que voce acredita. A idéia é se por no lugar daquela pessoa por um dia e ver seus pensamentos, suas atitudes e apreciar o resultado seja ele qual for. Após terminar você pode refletir e dizer se faria igual ou diferente. O importante é ter esta experiência. Apesar de uma ficção contemporanea, acho que o livro atingiu isto.
Tenho a minha idéia do que é um zumbi na minha cabeça e o fato de zumbis pensando e vivendo em uma sociedade entrou de encontro àquela que eu acredito que seja mais próximo da realidade. Mas continuei lendo mesmo assim e tentando acreditar naquele mundo, pelo menos nesta história fui aceitando como verdade, que mesmo depois de morto eles ainda tinhas estes resquícios de humanidade. Mas se aceitarmos isto, toda a idéia de matar zumbis fica deturpada. O que desenrola no livro é exatamente isto, um resgate do humano que existiu um dia naquele corpo em decomposição ambulante.
O livro reflete aquele pensamento onde diz que nem todo mundo é 100% bom nem 100% mal. E que há possibilidade de redenção.
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Perry e o Coronel.
Mais um trecho do livro Sangue Quente.
As vezes diálogos comuns no meio da históia me faz refletir mais do que acho que o autor gostaria.
"...Estamos tentando ficar vivos porque achamos que o mundo vai melhorar um dia? E nisso que estamos trabalhando?
Mas e o agora? Tem alguma coisa que você ama neste momento que faz valer a pena estar vivo?"
As vezes diálogos comuns no meio da históia me faz refletir mais do que acho que o autor gostaria.
"...Estamos tentando ficar vivos porque achamos que o mundo vai melhorar um dia? E nisso que estamos trabalhando?
Mas e o agora? Tem alguma coisa que você ama neste momento que faz valer a pena estar vivo?"
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Não desista de escrever
Estou lendo Sangue Quente, de Isaac Marion. Tem um trecho do livro em que um personagem quer desistir de seguir o sonho dele de ser escritor. Achei bonita a explicação que o outro dá para que ele não deixe de escrever. Segue o diálogo:
"...(este livro) foi escrito há mais de quatro mil anos em tábuas de pedra por pessoas que cultivavam o barro e raramente viviam mais do que quarenta anos. Sobreviveu a incontáveis guerras, desastres, pragas e continua fascinante até hoje, pois aqui estou eu, no meio da ruína moderna, lendo este livro.
Olho para Rosso e não para o livro. Meus dedos estudam a capa de couro.
— O mundo que deu a luz a essa história já sumiu faz tempo e todas as pessoas já morreram, mas ele continua a tocar o presente e o futuro porque alguém se importava o suficiente com seu mundo para mantê-lo, para traduzi-lo em palavras. Para se lembrar dele..."
"...(este livro) foi escrito há mais de quatro mil anos em tábuas de pedra por pessoas que cultivavam o barro e raramente viviam mais do que quarenta anos. Sobreviveu a incontáveis guerras, desastres, pragas e continua fascinante até hoje, pois aqui estou eu, no meio da ruína moderna, lendo este livro.
Olho para Rosso e não para o livro. Meus dedos estudam a capa de couro.
— O mundo que deu a luz a essa história já sumiu faz tempo e todas as pessoas já morreram, mas ele continua a tocar o presente e o futuro porque alguém se importava o suficiente com seu mundo para mantê-lo, para traduzi-lo em palavras. Para se lembrar dele..."
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Sansa
Baseado em Guerra dos Tronos e Fúria dos Reis
Tem dias que a gente quer ferir quem nós amamos. Irmão, namorada, pais, amigos, seja quem for. Na hora da briga, da discussão, xingamos e ficamos com raiva desta pessoa, mas não quer dizer que não gostamos dela. Quem nunca brigou com o imrão ou irmã e saiu no tapa com ele desejando que ele fosse embora e que nunca existisse? Ou com os pais, quando criaça, quando proibia de fazer determinadas coisas que voce achava ter o direito de fazê-las.
Sansa, a sonsa, é uma menina fútil, mimada, iludida e toda nojentinha. Ela acha que status, dinheiro e poder são mais importantes que a vida verdadeira de relações com as pessoas que são legais, independente se são importantes ou não. Sua irmã, Ayra, é o oposto. Brinca como moleque, se suja com barro, fala tanto com o mais rico quanto o mais pobre, o importante é ser feliz com as pessoas que ama. As duas se odeiam. Uma critica a outra pelas suas características e devo reconhecer que gosto muito mais da Ayra. Fiquei muitas vezes do livro com raiva da imbecil da Sansa que em prol de seu encantamento pela vida dos reis muitas vezes fez coisa errada para proteger os mais abastados contra sua própria irmã. Tanto Ayra quanto eu queríamos dar uns tabefes nela.
Hoje, no Fúria dos Reis, Sansa é uma menina infeliz. Está comendo o pão que o diabo amassou e vendo todas as suas ilusões despencarem. Além das dores físicas, suas noções de como é o mundo estão totalmente perdidas, tudo em que acreditava não existe mais. Os príncipes encantados que tanto amava se transformaram em monstros. Apesar de tudo, sinto pena das coisas que ela passa. Ela bem que merecia cair na real e tomar um choque de realidade pra para de ser tão sonsa. Mas não merecia tanto. Ela é apenas uma menina estúpida, mas carinhosa e gentil. Não é vilã, não tem maldades no coração. Mesmo com todos seus defeitos merecia uma boa vida, bom marido e ter uma família. Mas a burrice fez com que tomasse um caminho de maus agouros. Agora aguenta.
Neste momento, Ayra, que a odiava, a ama mais que tudo e tem saudades ela. Sansa idem. A gente só sabe que ama quando perde.
domingo, 31 de julho de 2011
Como descobrir um dedo-duro
No Palmeiras há um dedo-duro, que costuma espalhar segredos de treinamentos, futuras contratações, brigas internas e outros assuntos que não deveriam sair do ambiente restrito. O técnico Felipão fica louco e não sabe quem espalha a notícia. Acho que eles não lêem muito pois existe truques para descobrir um dedo-duro. O livro Fúria dos Reis, da saga As Cronicas de Gelo e Fogo, me ensinou mais um ontem na minha leitura.
Tyrion, o anão mais esperto de Westeros, estava cercado por gente sem confiança. Ele queria saber quem passava informações à rainha. O que ele fez. Contou uma história para cada um.
1. Ele disse para o personagem A que iria mandar Myrcella para Dorne.
2. Para o personagem B, ele disse que mandaria Tommen.
3. Para o personagem C, ele mandaria Robert.
Ai só esperou para ver qual notícia se espalharia e se tornaria boato. Quando descobriu que todos falavam que seria mandado Myrcella, sabia quem tinha aberto a boca.
Tyrion, apesar de ser da familia dos vilões, usa de esperteza na história que a gente acaba torcendo para ele, não tem como não fazê-lo.
Tyrion, o anão mais esperto de Westeros, estava cercado por gente sem confiança. Ele queria saber quem passava informações à rainha. O que ele fez. Contou uma história para cada um.
1. Ele disse para o personagem A que iria mandar Myrcella para Dorne.
2. Para o personagem B, ele disse que mandaria Tommen.
3. Para o personagem C, ele mandaria Robert.
Ai só esperou para ver qual notícia se espalharia e se tornaria boato. Quando descobriu que todos falavam que seria mandado Myrcella, sabia quem tinha aberto a boca.
Tyrion, apesar de ser da familia dos vilões, usa de esperteza na história que a gente acaba torcendo para ele, não tem como não fazê-lo.
sábado, 30 de julho de 2011
J. K. Rowling
O final da série cinematográfica Harry Potter me fez refletir sobre o assunto. Não sou muito fã do bruxinho, apesar de ter gostado muito do terceiro e quarto filmes. Mas reconheço que a J. K. Rowling é uma boa escritora. Li o primeiro livro e achei terrível, infantil demais, assim como os dois primeiros filmes.
A composição do personagem e dos locais foi plagiado da revista em quadrinhos Livros da Magia, publicados pela Vertigo. Mas depois de um primeiro momento ela se desenvolveu como escritora e usou sua criatividade pra escrever uma história realmente sua.
Por mais crítico que voce possa ser em relação aos seus livros, no mínimo ela incentivou a muitas crianças a ler. Mesmo que a literatura seja um pouco fraca, pelo menos ela inseriu um novo hábito, o da leitura, e com isso pode fazer com que os jovens busquem novos livros depois de ler o final de Harry Potter. Acho que é a mesma coisa sobre Paulo Coelho e romances espíritas. Mesmo ruins, são bons. Leitura nunca é desperdiçada. Melhor do que ficar vendo BBB.
Claro que livros como Senhor dos Anéis e as Guerra dos Tronos, fantasia como HP, dá de 10 a zero. Mas ele também tem sua fatia de leitores. Quem sabe depois de ler HP ele não tenha curiosidade em ler estes...
domingo, 31 de outubro de 2010
Livro vira filme bom?
Sempre que eu quero ver um filme onde já existe um livro no qual ele foi baseado, fico na dúvida se devo ler o livro primeiro ou não. Sempre quero ler o livro, mas fico tentado a ver o filme antes pois é mais rápido e prático. Mas será que depois de ver o filme, terei vontade de ler o livro? Afinal, já saberei o final da história e perderá a graça.
Depois de várias decepções, digo que deve-se sempre ler o livro antes de ver o filme. E se ver o filme, deve-se ler o livro depois também pra ter a real idéia do que o autor quis passar. Quando vejo o filme sem ter lido o livro, me divirto com ele. Mas se li o livro, aquelas duas horas se tornam uma verdadeira tortura, vendo como jogaram a história no lixo.
A minha decepção mais recente foi "As Brumas de Avalon", uma das sagas mais marcantes que li, principalmente pelo desenvolvimento dos personagens. O filme simplesmente mudou tudo. Não é a mesma história. Fiquei enfurecido pelo que eles fizeram com a obra e de saber que muita gente que viu o filme não lerá os livros. Já meu irmão só viu o filme e gostou.
Existe muitos outros que ocorreram a mesma coisa. Enquanto estamos lendo, a história é tão fantástica que a gente já imagina como será o filme, como a gente escreveria o roteiro pra ficar fiel ao livro, os atores que colocaríamos no lugar e que se parece com aquele que imaginamos em nossa mente. Lembro que eu queria que escolhessem o Christian Bale pra interpretar o personagem Robert Langdon do Código da Vinci.
Sou a favor de que o roteirista deveria ser obrigado a fazer a adaptação de um livro junto com um grupo de leitores fãs do livro. Se não houvesse consenso entre eles, não seria terminado. Ou que, pelo menos seja filmado por um diretor que tenha um pouco de feeling pra essas coisas como o Briam Singer que é fã de ficção científica e de quadrinhos e fez os ótimos X-men e Star Trek. É um fã trabalhando com o material que ele sabe reconhecer a importância devida.
Depois de várias decepções, digo que deve-se sempre ler o livro antes de ver o filme. E se ver o filme, deve-se ler o livro depois também pra ter a real idéia do que o autor quis passar. Quando vejo o filme sem ter lido o livro, me divirto com ele. Mas se li o livro, aquelas duas horas se tornam uma verdadeira tortura, vendo como jogaram a história no lixo.
A minha decepção mais recente foi "As Brumas de Avalon", uma das sagas mais marcantes que li, principalmente pelo desenvolvimento dos personagens. O filme simplesmente mudou tudo. Não é a mesma história. Fiquei enfurecido pelo que eles fizeram com a obra e de saber que muita gente que viu o filme não lerá os livros. Já meu irmão só viu o filme e gostou.
Existe muitos outros que ocorreram a mesma coisa. Enquanto estamos lendo, a história é tão fantástica que a gente já imagina como será o filme, como a gente escreveria o roteiro pra ficar fiel ao livro, os atores que colocaríamos no lugar e que se parece com aquele que imaginamos em nossa mente. Lembro que eu queria que escolhessem o Christian Bale pra interpretar o personagem Robert Langdon do Código da Vinci.
Sou a favor de que o roteirista deveria ser obrigado a fazer a adaptação de um livro junto com um grupo de leitores fãs do livro. Se não houvesse consenso entre eles, não seria terminado. Ou que, pelo menos seja filmado por um diretor que tenha um pouco de feeling pra essas coisas como o Briam Singer que é fã de ficção científica e de quadrinhos e fez os ótimos X-men e Star Trek. É um fã trabalhando com o material que ele sabe reconhecer a importância devida.
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