segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Sangue Quente

Livros
É uma história de Zumbi.

Lendo este pequeno parágrafo acima, muitos que não gostam do tema não lerão o livro, uma pena, pois ele é muito mais do que isto. É uma metáfora do ser humano indo contra os desígnios da vida, sendo corajoso e enfrentando todos por aquilo que acredita. São aquelas coisas que a sociedade impõe, certos tipos de comportamento, do que voce tem que trabalhar, tem que se casar, ter filhos, pagar seus impostos, etc. E se alguém não fizesse nada do que lhe foi imposto, com seria visto?

Sempre que vemos uma história, seja no cinema ou nos livros, devemos nos abstrair e deixar a mente aberta a novas idéias, mesmo que não sejam aquelas que voce acredita. A idéia é se por no lugar daquela pessoa por um dia e ver seus pensamentos, suas atitudes e apreciar o resultado seja ele qual for. Após terminar você pode refletir e dizer se faria igual ou diferente. O importante é ter esta experiência. Apesar de uma ficção contemporanea, acho que o livro atingiu isto.

Tenho a minha idéia do que é um zumbi na minha cabeça e o fato de zumbis pensando e vivendo em uma sociedade entrou de encontro àquela que eu acredito que seja mais próximo da realidade. Mas continuei lendo mesmo assim e tentando acreditar naquele mundo, pelo menos nesta história fui aceitando como verdade, que mesmo depois de morto eles ainda tinhas estes resquícios de humanidade. Mas se aceitarmos isto, toda a idéia de matar zumbis fica deturpada. O que desenrola no livro é exatamente isto, um resgate do humano que existiu um dia naquele corpo em decomposição ambulante.

O livro reflete aquele pensamento onde diz que nem todo mundo é 100% bom nem 100% mal. E que há possibilidade de redenção.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O mundo real dos filmes medievais


Depois que a gente vai lendo mais, se aprofundando em alguns assuntos, percebemos que a história que nos é contada é errada. Gostaria e ver mais filmes com histórias reais e não adaptadas ao público atual. Quando vemos filmes medievais, além das roupas antigas, dos castelos e toda aquela pompa, o resto da história é igualzinha aos nossos tempos atuais. Irrita-me às vezes.

- Sabia que o amor romântico, como conhecemos hoje, onde um homem e uma mulher só se casam por amor é uma coisa recente? Só a partir do século 19 começou algo assim e se consolidou no século 20. Antigamente se casavam para unir famílias, filho de um já era prometido para outro pelos pais. Não tinha essa história de escolher com quem quer casar.

- Ter escravos era a coisa mais normal do mundo até o começo do século 20. Todo mundo tinha escravos. Até Zumbi tinha seus próprios escravos no Quilombo dos Palmares. Seja por prisioneiros de guerra ou comércio de pessoas, sempre teve pessoas que tinham que trabalhar pra ter sua liberdade. Não eram só os vilões malvados que gostavam de aprisionar outros.

- A Europa antigamente tinha uma porção de tribos. A sociedade só evoluiu quando os romanos dominaram tudo e impuseram seu estilo de vida, assim como os Estados Unidos fazem conosco nos dias atuais.

- O sentido de propriedade que temos hoje é diferente de antigamente. Antes tudo o que você tinha era do rei. Então se ele chegasse a sua casa e exigisse todo o seu dinheiro, seus barcos, sua casa para ajudar as tropas na guerra, você era obrigado a conceder. Se você era nobre e tinha terras e casas, poderia se considerar sortudo. Os pobres nunca conseguiriam suas próprias terras. Nem se eles trabalhassem muito e tentasse comprar. Não existia comércio de casas e terras como atualmente. A história que qualquer um trabalhando duro pode vencer na vida só existe hoje.

Até o dinheiro não era tanto usado. As pessoas davam mais importância às terras. Por isso havia tantas guerras. Eram guerras por mais terras. Terra significava riqueza.
Gostaria de ver uma história contada assim nos cinemas. Sem fru-fru. Uma história fictícia, mas com um mundo bem real, para termos uma imersão maior.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Perry e o Coronel.

Mais um trecho do livro Sangue Quente.
As vezes diálogos comuns no meio da históia me faz refletir mais do que acho que o autor gostaria.

"...Estamos tentando ficar vivos porque achamos que o mundo vai melhorar um dia? E nisso que estamos trabalhando?
Mas e o agora? Tem alguma coisa que você ama neste momento que faz valer a pena estar vivo?"

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Hoje é Sexta-Feira

Dia de quê?