quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Não desista de escrever

Estou lendo Sangue Quente, de Isaac Marion. Tem um trecho do livro em que um personagem quer desistir de seguir o sonho dele de ser escritor. Achei bonita a explicação que o outro dá para que ele não deixe de escrever. Segue o diálogo:

"...(este livro) foi escrito há mais de quatro mil anos em tábuas de pedra por pessoas que cultivavam o barro e raramente viviam mais do que quarenta anos. Sobreviveu a incontáveis guerras, desastres, pragas e continua fascinante até hoje, pois aqui estou eu, no meio da ruína moderna, lendo este livro.
Olho para Rosso e não para o livro. Meus dedos estudam a capa de couro.
— O mundo que deu a luz a essa história já sumiu faz tempo e todas as pessoas já morreram, mas ele continua a tocar o presente e o futuro porque alguém se importava o suficiente com seu mundo para mantê-lo, para traduzi-lo em palavras. Para se lembrar dele..."

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