terça-feira, 9 de agosto de 2011

Sansa


Baseado em Guerra dos Tronos e Fúria dos Reis

Tem dias que a gente quer ferir quem nós amamos. Irmão, namorada, pais, amigos, seja quem for. Na hora da briga, da discussão, xingamos e ficamos com raiva desta pessoa, mas não quer dizer que não gostamos dela. Quem nunca brigou com o imrão ou irmã e saiu no tapa com ele desejando que ele fosse embora e que nunca existisse? Ou com os pais, quando criaça, quando proibia de fazer determinadas coisas que voce achava ter o direito de fazê-las.

Sansa, a sonsa, é uma menina fútil, mimada, iludida e toda nojentinha. Ela acha que status, dinheiro e poder são mais importantes que a vida verdadeira de relações com as pessoas que são legais, independente se são importantes ou não. Sua irmã, Ayra, é o oposto. Brinca como moleque, se suja com barro, fala tanto com o mais rico quanto o mais pobre, o importante é ser feliz com as pessoas que ama. As duas se odeiam. Uma critica a outra pelas suas características e devo reconhecer que gosto muito mais da Ayra. Fiquei muitas vezes do livro com raiva da imbecil da Sansa que em prol de seu encantamento pela vida dos reis muitas vezes fez coisa errada para proteger os mais abastados contra sua própria irmã. Tanto Ayra quanto eu queríamos dar uns tabefes nela.

Hoje, no Fúria dos Reis, Sansa é uma menina infeliz. Está comendo o pão que o diabo amassou e vendo todas as suas ilusões despencarem. Além das dores físicas, suas noções de como é o mundo estão totalmente perdidas, tudo em que acreditava não existe mais. Os príncipes encantados que tanto amava se transformaram em monstros. Apesar de tudo, sinto pena das coisas que ela passa. Ela bem que merecia cair na real e tomar um choque de realidade pra para de ser tão sonsa. Mas não merecia tanto. Ela é apenas uma menina estúpida, mas carinhosa e gentil. Não é vilã, não tem maldades no coração. Mesmo com todos seus defeitos merecia uma boa vida, bom marido e ter uma família. Mas a burrice fez com que tomasse um caminho de maus agouros. Agora aguenta.

Neste momento, Ayra, que a odiava, a ama mais que tudo e tem saudades ela. Sansa idem. A gente só sabe que ama quando perde.

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